Um tema recorrente e de fundamental importância diz respeito à educação financeira de crianças, jovens e adultos. Nesse sentido, o Colégio Teutônia convidou a comunidade escolar para participar da palestra “Dinheiro tem limite e fim… É necessário aprender a dizer não!”, apresentada por representantes da cooperativa de crédito Sicredi Ouro Branco.

O evento ocorreu na noite de 11 de maio e integrou programação da 4ª Semana Nacional de Educação Financeira, desenvolvida de 08 a 12 de maio, que neste ano teve como público-alvo jovens de 16 a 23 anos de idade, bem como as famílias, pais e mães de crianças e adolescentes. A Semana é uma iniciativa do Comitê Nacional de Educação Financeira (CONEF) para promover a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF).

“Entre os principais desejos dos pais com relação aos filhos estão tranquilidade, liberdade, sucesso e felicidade. Em função disso, muitas vezes é difícil negar os pedidos das crianças. Os motivos podem ser os mais distintos, mas aprender a dizer ‘não’ ajuda os filhos a lidarem com a frustração em não ter algo, além de garantir que o valor deles está naquilo que ‘são’, e não naquilo que ‘possuem’”, explicou o gerente de unidade da Sicredi Ouro Branco, Francisco José Diehl.

O palestrante procurou dar dicas que fossem ao encontro desse processo. “Os pais precisam destinar tempo de qualidade aos filhos, servir de exemplo diante dos apelos de consumo, auxiliando-os a compreender a diferença entre consumo e consumismo”, exemplificou.

 

Pilares da Educação Financeira Infantil

 

Diehl também explicou os pilares da Educação Financeira Infantil: ganhar, gastar, poupar, render e doar. Nesse contexto, receberam atenção especial a importância do trabalho no futuro, as escolhas, as oportunidades que surgem a partir da economia, a importância de aprender a investir e o valor da generosidade.

O palestrante também orientou sobre “mesada” e “semanada”, que classificou como pontos para uma educação financeira de qualidade. “O objetivo está em habituar as crianças a esperar para receber, que deve levar em consideração o grau de maturidade da criança e a realidade financeira da família”, explicou.

Diehl ainda alertou as famílias para alguns cuidados. “Não devemos mercantilizar a relação com os filhos ou chantagear com a ‘mesada’ ou a ‘semanada’. Paralelamente a isso, devem ser cumpridas as datas de pagamento. Cabe destacar que antes de qualquer coisa, o importante é que a criança tenha noção das escolhas que faz por meio do dinheiro. As famílias precisam cuidar do que é essencial: dar bons exemplos, gerar segurança aos filhos, dizer ‘não’ na hora certa e não economizar no amor”, concluiu.

 

 

TEXTO – Leandro Augusto Hamester

CRÉDITO DAS FOTOS – Divulgação Colégio Teutônia