Estudantes dos cursos técnicos do Colégio Teutônia participam de ciclo de palestras

Estudantes dos cursos técnicos do Colégio Teutônia participam de ciclo de palestras

Semana Acadêmica

No período de 17 a 19 de setembro, o Colégio Teutônia realizou sua tradicional programação da Semana Acadêmica, direcionada aos estudantes dos cursos técnicos do educandário. As palestras tiveram por base as construções de professores e demandas de sala de aula sobre conceitos e características do mercado de trabalho, envolvendo palestrantes com experiência em diferentes áreas do conhecimento.

Sempre no período da noite, as palestras abordaram “Os impactos da indústria 4.0”, dirigida a todos os estudantes da Educação Profissional do CT; “Cow signals”, “Imunocastração de suínos” e “Questões tributárias na propriedade rural e pequenos empreendimentos”, para o Técnico em Agropecuária; “Conceitos a aplicações de produtos Wurth” e “Energias renováveis – energia solar”, para o Técnico em Eletromecânica; “Case de empreendedorismo – marketing e mídia local” e “Questões tributárias na propriedade rural e pequenos empreendimentos”, para o Técnico em Administração.

Palestra “Os impactos da indústria 4.0” foi dirigida a todos os estudantes da Educação Profissional do CT

 

“A tecnologia nos afeta diariamente”

 Para tratar do tema “Os impactos da indústria 4.0”, o mestrando em Engenharia de Produção, Anderson Habekost, técnico em Mecânica e Mecatrônica, engenheiro de Produção e especialista em Gestão Empresarial, ressaltou como essa nova revolução e mudança de cenário mundial interfere nas nossas vidas. “Passamos por uma grande evolução e possibilidade de acesso à tecnologia, que está presente desde o nosso lazer ao nosso trabalho. A tecnologia nos afeta diariamente, com um mundo conectado”, iniciou.

Nas empresas, essa evolução tecnológica interfere, por exemplo, no tempo de desenvolvimento dos produtos, seja no processo produtivo ou no tempo de vida desses produtos. “A Indústria 4.0 surgiu na Alemanha em 2011, com o intuito de tornar a indústria alemã mais competitiva diante da indústria chinesa. Esse novo cenário traz benefícios relacionados ao custo, com eliminação de desperdício e retrabalho; à complexidade, com o uso da nanotecnologia e tecnologias exponenciais; aos clientes, com a personalização, flexibilidade, rapidez, qualidade e preço do produto; e à competitividade, com a digitalização e aumento da participação e competitividade global”, explicou Habekost.

Entre os principais impactos desse novo cenário, o palestrante enumerou a redução de custos de manutenção de equipamentos em até 40%; evolução da eficiência do trabalho em até 25%; e a redução do consumo de energia entre 10% e 20%. “O novo modelo de produção considera a demanda de mercado, colocando na indústria a sustentabilidade de produção. É algo que envolve o mundo todo, não há como fugir disso. No Brasil ainda vivemos um período de Indústria 4.0 parcial, considerando grandes problemas de infraestrutura que possibilitem o seu desenvolvimento pleno, além dos desafios na regulamentação, desenvolvimento de fornecedores, identificação de tecnologias que atendam o negócio e o processo histórico”, concluiu.

 

 

TEXTO – Leandro Augusto Hamester

CRÉDITO DA FOTO – Leandro Augusto Hamester