Depois do destaque regional, estudantes do Colégio Teutônia garantem participação em etapa estadual

Depois do destaque regional, estudantes do Colégio Teutônia garantem participação em etapa estadual

Concurso de Leitura em Alemão

 

O Colégio Teutônia sediou, em maio, fase regional de Concurso de Leitura em Alemão, evento que reuniu estudantes de Língua Alemã de diferentes instituições de ensino do Vale do Taquari. Dividido em Ensino Fundamental e Médio, o concurso contou com três categorias e os estudantes de melhor desempenho garantiram participação em etapa estadual, realizada no dia 15 de junho, em Ivoti.

O Colégio Teutônia esteve representado por seis estudantes na fase regional do concurso: Lívia Horn, Ana Luiza Preusler e Gabriel Hagemann, do Ensino Fundamental; e Anna Victória Gerhardt, Martin Prediger e Augusto Neuberger, do Ensino Médio. Desses, dois estudantes acabaram classificados para a fase estadual. Na categoria Deutsch als Zweitsprache (Alemão como segundo idioma), Augusto Neuberger conquistou o 2º lugar. Na categoria Dialekt (dialeto), o estudante Martin Ruan Prediger ficou em 1º lugar. Por ser natural de Westfália, ele leu seu texto no dialeto Platt, conquista que consagra o esforço da comunidade westfaliana em manter vivo esse dialeto.

“O mais importante desses concursos, além de trabalhar aspectos relacionados à própria Língua Alemã, é desenvolver competências essenciais para a formação de um indivíduo participativo e conectado a uma visão que contemple o mundo, incentivando o estudante a olhar para frente e desfrutar de suas oportunidades para o futuro”, avalia Neuberger.

Prediger também valoriza a participação em concursos do gênero, agradecendo ao Colégio Teutônia pela oportunidade, aos professores Lucildo Ahlert e Angelita Lohmann pelo auxílio e à mãe pelo apoio. “Penso que concursos de leitura como esse devem ser incentivados e realizados com maior frequência, pois estimulam a leitura e contribuem para a manutenção da cultura alemã. O dialeto ‘sapato de pau’, patrimônio imaterial de Westfália, está desaparecendo do dia a dia dos jovens, poucos são os que entendem e falam fluentemente. Por isso, acredito na ideia de que projetos deveriam ser criados para que essa identidade e cultura alemã não sejam perdidas, especificamente no município de Westfália”, conclui.

 

 

TEXTO – Leandro Augusto Hamester

CRÉDITO DAS FOTOS – Divulgação Colégio Teutônia/Angelita Lohmann